O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) foi eleito, novamente, um dos 100 cabeças do Congresso Nacional, de acordo com levantamento anual do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar – DIAP. Essa é a 15ª vez que ele foi apontado como um dos parlamentares mais influentes do Congresso. Tasso foi destacado na categoria “Formulador”, que são os parlamentares que se dedicam à elaboração de textos com propostas para deliberação.
De acordo com o documento divulgado pelo DIAP, “Formuladores são os parlamentares que se dedicam à elaboração de textos com propostas para deliberação. Normalmente são juristas, economistas ou pessoas que se especializaram em determinada área, a ponto de formular sobre os temas que dominam. São, certamente, os parlamentares mais produtivos, embora tenham menos visibilidade que os debatedores. O saber, a qualidade intelectual e a especialização, embora não sejam exclusivos, são atributos indispensáveis aos formuladores. O debate, a dinâmica e a agenda do Congresso são fornecidos basicamente pelos formuladores, que dão forma às ideias e interesses que circulam no Congresso. A produção legislativa, com raras exceções, é fruto do trabalho desses parlamentares. Enfim, são eles que concebem e escrevem o que o Poder Legislativo debate e delibera”.
Tasso já presidiu a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, uma das comissões mais importantes da Casa, e foi presidente nacional do PSDB. É autor do projeto de lei que deu origem à Lei nº 13.151/2015, que moderniza e agiliza o funcionamento de fundações privadas, ampliando o rol de atividades a que se destinam as fundações, antes limitadas a fins religiosos, morais, culturais ou de assistência. Em sua atuação, o senador tem se dedicado à formulação de políticas públicas, especialmente nas áreas de tributação, orçamento, saúde, educação, combate às desigualdades regionais e sociais, entre outras. Relatou o projeto que deu origem à Lei das Estatais (Lei nº 13.303/2016), proposta que fortaleceu a transparência e o rigor na administração das empresas públicas brasileiras.
Também exerceu a relatoria da Comissão Especial de acompanhamento da Reforma da Previdência, criada no Senado para acompanhar a discussão deste tema tão importante. Foi indicado relator da Reforma no Senado, que culminou com a aprovação do texto-base da nova Previdência e a promulgação da PEC pelo Congresso Nacional. Em junho de 2020, com relatório do senador Tasso, o Senado Federal aprovou o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico no Brasil, já sancionado pela Presidência da República e que prevê a universalização de água e esgoto em todo o país até 2033.
O Senador também apresentou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que institui o Benefício Universal Infantil (BUI), a fim de expandir os recursos públicos a serem aplicados na proteção às famílias mais pobres, mais especificamente aquelas com crianças com idade de zero a seis anos. Em dezembro de 2020, Tasso apresentou Projeto que cria a Lei de Responsabilidade Social (LRS), uma nova legislação que estabelece metas de redução de pobreza e extrema pobreza, condições que afetam quase um terço da população brasileira.