Tasso Jereissati – Conheça seu perfil e trabalho pelo Brasil

Perfil do senador Tasso Jereissati

TASSO RIBEIRO JEREISSATI é graduado em Administração de Empresas, na Fundação Getúlio Vargas/São Paulo. Líder empresarial, no final de década de 70 integrou um grupo de jovens e presidiu o Centro Industrial do Ceará - CIC, que se transformou em influente fórum de debates das questões econômicas, sociais e políticas da região Nordeste e do país. Em 1984, com o Movimento de Redemocratização, coordenou a organização do primeiro comitê eleitoral de apoio à candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República.

Dois anos depois, em 1986, liderou o Projeto de Mudanças e foi eleito Governador do Estado derrotando as oligarquias que dominavam o Ceará há décadas. No Governo, implementou uma profunda reforma administrativa, com saneamento das finanças públicas e reorganização da máquina pública. Como consequência, o Ceará conquistou a credibilidade e o cearense resgatou sua autoestima.

Em setembro de 1991 assumiu a presidência nacional do PSDB, exercendo papel preponderante na escolha e na campanha do senador Fernando Henrique Cardoso à Presidência da República.

Em 1994 foi novamente eleito de governador do Ceará, logo no primeiro turno, com 56% dos votos válidos. Na segunda gestão (1995-1998), implantou o Plano de Desenvolvimento Sustentável, responsável pela mudança do perfil econômico do Estado. Com forte investimento em infraestrutura, atraiu capital nacional e estrangeiro, interiorizando o setor industrial, criando pólos em várias regiões do Ceará.

Em 1998, foi reeleito Governador do Estado, desta vez para o mandato (1999 - 2002), novamente em primeiro turno, com 62,7% dos votos válidos. Em sua terceira gestão à frente do Governo, deu prosseguimento ao projeto de Desenvolvimento Sustentável, tendo por objetivo garantir a continuidade do crescimento econômico, com geração de emprego e renda, e redução da pobreza. Os avanços obtidos nas políticas sociais contribuíram para significativa melhoria dos indicadores de qualidade de vida, como redução na mortalidade infantil, queda na taxa de analfabetismo, aumento na expectativa média de vida e disseminação de serviços básicos. Prova disso é que a ONU concedeu ao Estado o Prêmio Maurice Pate, pelo êxito na redução da mortalidade infantil, e divulgou pesquisa reconhecendo que o Ceará foi o Estado brasileiro que registrou o maior crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH - no período de 1995 a 2002.

Ao longo de suas gestões, são marcas obras de enorme impacto, como o açude Castanhão, o Complexo Portuário do Pecém, a integração das bacias hidrográficas, a construção e recuperação de centenas de quilômetros em rodovia, o Hospital Waldemar de Alcântara, o Centro Cultural Dragão do Mar, dentre outras. No campo social, além da redução dos níveis de mortalidade infantil, destacou-se a presença de 97% das crianças de 7 a 14 anos dentro da escola, ao final de sua terceira gestão.

Em 2002, foi eleito para o Senado Federal com 1.915.781 votos. Durante seu mandato, no período de 2003 a 2011, destacou-se como um dos mais ativos parlamentares, sendo seguidamente apontado como um dos Senadores mais influentes no Congresso, segundo pesquisa do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar - DIAP. Apresentou inúmeras proposições legislativas, abrangendo os mais variados temas, como segurança pública, tributação, orçamento, saúde, educação, combate às desigualdades regionais, trabalho escravo e financiamentos agrícolas. Reforma Tributária, Lei de Falências, Parceria Público-Privadas, aumento do Bolsa Família e a correção das contas do FGTS, foram assuntos que marcaram sua atuação parlamentar.

Como membro titular da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal, propôs a criação da Subcomissão de Segurança Pública, assumindo a presidência do colegiado. Como resultado dos debates, resultaram várias medidas na área, inclusive a Lei que permitiu a realização de audiências de presos por videoconferência. Presidiu, ainda, as Subcomissões de Desenvolvimento Regional e Reforma Tributária, sendo ainda titular da comissão de Assuntos Econômicos, além de suplente nas comissões de Infraestrutura e Relações Exteriores.

No período de  2005 a 2007 assumiu novamente a presidência nacional do PSDB. No início de 2011 foi indicado para integrar o Conselho Estratégico da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e  o Conselho Estratégico da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC). Em maio do mesmo ano, foi eleito Presidente Nacional do Instituto Teotônio Vilela.

Em outubro de 2014 foi eleito, com 2.314.796, para o cargo de Senador pelo Estado do Ceará e cumpre, atualmente, seu segundo mandato parlamentar. 

Em 2015, Tasso Jereissati apresentou substitutivo ao Projeto de Lei que tratava da Lei de Responsabilidade das Estatais, que foi aprovado e, em julho de 2016, sancionado pela Presidência da República. A proposta fortaleceu a transparência e o rigor na administração das empresas públicas brasileiras. Integrou, em 2015 e 2016, na condição de titular, as comissões de Assuntos Econômicos e Relações Exteriores, Conselho do Diploma José Ermírio de Moraes e o Conselho do Prêmio jornalista Roberto Marinho de Mérito Jornalístico. Também integrou a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo, e a Comissão Especial do Impeachment 2016, como suplente. Em 2017, foi eleito Presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), e passou a integrar, como titular, o Grupo Parlamentar Brasil - Argentina, e como suplente, as Comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC) e de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE).

Em Fevereiro de 2019, o Senador foi indicado para integrar como membro titular as Comissões de Assuntos Econômicos e Constituição, Justiça e Cidadania. No primeiro semestre de 2019, Tasso Jereissati foi relator do Projeto que definiu o Cadastro Positivo, que se transformou em Lei no mês de julho com a sanção do Presidente da República. 

Também foi de sua autoria o relatório à Medida Provisória que estabelecia o novo marco regulatório do saneamento básico, que perdeu sua validade por não ter sido aprovada pelo Congresso em tempo hábil. Em virtude desse fato, ele apresentou Projeto de Lei estabelecendo as novas bases da política de saneamento básico no Brasil, proposta essa aprovada no Senado no mês de junho do mesmo ano, e enviada à Câmara Federal. 

O Senador, em 2019, também exerceu a relatoria da Comissão Especial de acompanhamento da Reforma da Previdência, criada no Senado para acompanhar a discussão da matéria durante tramitação na Câmara dos Deputados e foi indicado relator da Reforma, no Senado. Com a aprovação do texto-base da nova Previdência e sua Promulgação  da PEC pelo Congresso Nacional, no mês de novembro, Tasso Jereissati apresentou Proposta de Emenda à Constituição (PEC Paralela), na qual incluiu estados e municípios, propôs a criação do Benefício Universal Infantil e a garantia de benefícios aos mais pobres.

Em junho de 2020, com relatório do senador Tasso Jereissati, o Senado Federal aprovou o novo Marco Regulatório do Saneamento Básico no Brasil. No mês de julho, a Presidência da República sancionou a Lei que prevê a universalização de água e esgoto até o ano de 2033.

No mês de outubro, apresentou a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que institui o Benefício Universal Infantil (BUI). Proposta expande os recursos públicos a serem aplicados na proteção às famílias mais pobres, alcançando mais diretamente famílias com crianças de até 14 anos e, mais especificamente, aquelas com idade de zero a seis anos.  

Em dezembro de 2020, Tasso Jereissati apresentou Projeto que cria a Lei de Responsabilidade Social (LRS), uma nova legislação que estabelece metas de redução de pobreza e extrema pobreza, condições essas que afetam quase um terço da população brasileira.

Em abril de 2021, senador Tasso Jereissati foi indicado pelo PSDB para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia (CPIPANDEMIA). Desde o início dos trabalhos, defendeu a necessidade de investigações sobre possíveis irregularidades na área da Saúde.

No mês de novembro de 2022, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou, relatório de sua autoria ao Projeto de Lei que regulava o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), o mercado de crédito de carbono; e seu substitutivo valorizou os ativos e serviços ambientais, conciliando interesses ambientais e econômico-financeiros.

Em 06 de dezembro de 2022, ao discursar no plenário do Senado Federal, na despedida de seu segundo mandato como Senador da República, o senador Tasso Jereissati fez um breve resumo de sua atuação parlamentar e reafirmou seu compromisso com o Ceará e com o Brasil. Ressaltou, ainda, a importância da defesa da democracia, como o bem mais precioso de nossa sociedade. 


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